segunda-feira, 27 de junho de 2011

Relevo Oceanico

Relevo Submarino

Plataforma, talude e outras unidades

Luiz Carlos Parejo*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Os fundos dos oceanos apresentam uma variedade de formas, assim como o relevo terrestre: são montanhas, áreas planas, depressões que não podemos visualizar, mas que também precisam de classificação e análise.

Durante a Segunda Guerra Mundial, com a necessidade de se desenvolverem equipamentos para vasculhar o fundo dos oceanos em busca de submarinos, houve um avanço no estudo do relevo do fundo dos mares.

Nas décadas de 1950-1960, finalmente, tornou-se possível cartografar (mapear) o fundo dos oceanos e a partir daí classificá-lo. Com o avanço dos sistemas de satélites, infravermelhos e mapeamentos térmicos, a geomorfologia marinha avançou muito.

Desse modo, criaram-se as divisões do relevo submarino, conforme são apresentadas a seguir:


Reprodução


Plataforma continental

É um prolongamento da área continental emersa (o continente) com profundidade de até 200 m apresenta-se na forma de planície submersa que margeia todos os continentes, sua extensão varia de 70 km a 1.000 km.

Na costa atlântica da América essa placa é em geral extensa, no sudeste do Brasil possui largura média de 160 quilômetros. Já no Oceano Pacífico, onde há intensa atividade tectônica, a placa continental é mais estreita e são ladeadas por fossas submarinas, como, por exemplo, no Peru e no Chile.

É nessa área que encontramos as ilhas chamadas de continentais ou costeiras, essas ilhas normalmente são separadas do continente apenas por canais ou estreitos e caso ocorresse um recuo (abaixamento) no nível das águas oceânicas e essas ilhas tornar-se-iam partes do continente. Além disso, é aí também que se depositam os sedimentos vindos dos continentes através das águas dos rios que deságuam no mar.

A plataforma continental é considerada a área mais importante do relevo submarino, pois é nessa região que a luz do sol atinge praticamente o fundo oceânico, permitindo a ocorrência de fotossíntese e o crescimento do plâncton, este último, indispensável para a alimentação de peixes e animais marinhos. Por isso, ficam aí as maiores regiões pesqueiras e também as bacias petrolíferas.

Talude continental

É outra unidade do relevo submarino, que se forma imediatamente após a plataforma continental. Tem origem sedimentar e inclina-se até o fundo oceânico, atingindo entre 3.000 e 5.000 metros de profundidade. O relevo do talude continental não é regular, ocorrendo freqüentemente cânions e vales submersos.

Nessa área encontramos restos de seres marinhos e argila muito fina. Podemos ainda encontrar nessa região vulcões isolados e dispostos em linha, que dão origem às ilhas oceânicas, por exemplo, as ilhas do Havaí.

Planície abissal ou bacia

São áreas extensas com mais de 5.000 m de profundidade. Estendem-se desde o talude continental até as encostas das cordilheiras oceânicas. Por vezes, essa planície é interrompida por montes submarinos (com alturas entre 200 metros e 1.000 metros) ou mesmo por montanhas submarinas, de origem vulcânica com elevações acima de 1.000 metros, dando origem por vezes a ilhas oceânicas.

Nesta zona do oceano não há luz alguma, as temperaturas são baixas e a vida marinha não é tão abundante, predominam peixes cegos, algas e polvos gigantes.

Cordilheira oceânica

São elevações que ocorrem de forma regular ao longo dos oceanos. Estendem-se por 84 mil quilômetros no total, com uma largura por volta dos mil quilômetros. Nessa área encontramos intensa atividade sísmica (tremores) e vulcânica. A cordilheira oceânica divide a crosta submarina em duas partes, representado uma ruptura ou cicatriz produzida durante a separação dos continentes.

No oceano Atlântico, a cordilheira oceânica é chamada de meso-atlântica, porque ocupa a parte central deste oceano, na Islândia a cordilheira emerge na forma de ilha e a área é constantemente abalada pelos fenômenos já citados. Nos oceanos Pacífico e Índico, as cordilheiras áreas mais laterais (marginais) mais próximas dos continentes.

Fossas oceânicas

São depressões alongadas (compridas) e estreitas, com grande declividade que ocorrem ao longo das áreas de subducção de placas tectônicas, ou seja, são fendas que atingem grandes profundidades entre 7.000 e 11.037 m, onde a placa oceânica mergulha de volta para o manto.
*Luiz Carlos Parejo é professor de geografia.

sábado, 25 de junho de 2011

Oceanos subiriam sete metros, apenas com derretimento do gelo da Groenlândia

O volume de gelo jogado no mar no ano passado foi de 200 quilômetros cúbicos. Imagens fascinantes e, ao mesmo tempo assustadoras, mostram as geleiras se desmanchando na Groenlândia.
Os repórteres Sônia Bridi e Paulo Zero percorreram 12 países nos quatro cantos da Terra para mostrar, bem de perto, a gravidade dos efeitos do aquecimento global. Primeira etapa dessa viagem: extremo norte do planeta, o lugar que mais sofre os efeitos das mudanças no clima.
Avançamos por um mar de icebergs até subir o fiorde, um canal profundo que avança para dentro da ilha. Quanto mais nos aproximamos da geleira, mais gelo na água. Os blocos batem no barco, mas não ameaçam nossa segurança. As encostas de pedra descobertas contrastam com o branco na água.
Encontramos a geleira de Eki, imensa, imponente, um paredão congelado se erguendo a 100 metros para fora da água. É um gigante que se desmancha diante dos nossos olhos. Estamos na Groenlândia, 400 quilômetros ao norte do Círculo Polar Ártico. A maior ilha do mundo, uma área do tamanho dos estados do Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima juntos, é coberta por um manto de gelo de até três quilômetros e meio de espessura. Reportagem de Sônia Bridi, no Fantástico, 17/10/2010.
Essa é a região do planeta onde as consequência do aquecimento global são mais visíveis e mais perigosas. O derretimento da calota de gelo polar não tem grande impacto no nível dos oceanos, porque é mar congelado que derrete, mas o gelo da Groenlândia está sobre a Terra. Se tudo derretesse, os oceanos subiriam sete metros, só com gelo da Groenlândia.
Não há previsão de que isso aconteça nos próximos séculos. Enquanto no resto do mundo a temperatura média subiu 0,8ºC nos últimos 100 anos, na Groelândia, em alguns pontos, subiu 7ºC. A linha mais clara na rocha é a marca de quanto essa geleira já retrocedeu para dentro do fiorde.
As geleiras se despedaçam sob o sol do verão ártico. Nem o mais pessimista dos cientistas previu o ritmo do derretimento na região. Pedaços de gelo têm o tamanho de um ônibus. Um bloco tem o tamanho de um prédio de 10 andares. Até que a face inteira vem abaixo e afunda no mar. É um espetáculo lindo e assustador. O bloco que caiu tem a altura das torres do Congresso Nacional.
O impacto provocou um pequeno tsunami que espantou as aves e foi perdendo força até chegar ao nosso barco, afastado 400 metros da geleira. Tanto quanto a visão, o barulho de trovão do gelo se quebrando impressiona.
As geleiras parecem estáticas, mas, na verdade, elas são como rios de gelo que correm bem devagar. Durante mais de 100 anos, os cientistas têm acompanhado a velocidade desse deslocamento na Groenlândia. E elas mantiveram, até 1996, o mesmo ritmo. Até que começaram a ganhar velocidade. Em menos de 15 anos já estão correndo quatro vezes mais rápido.
Chegamos à cidade de Ilulissat, no porto que hoje fica sem gelo por um período um mês mais longo do que há dez anos. Continuamos nossa viagem a pé. Percorremos dez quilômetros na tundra, mais verde e florida que costumava ficar.
Chegamos a um fiorde em que não se pode navegar de tão cheio de tão grandes os blocos. As montanhas brancas são icebergs, muito lentamente rumando para o mar. O que se vê é só a ponta. Ao todo, ¾ do gelo do iceberg ficam sob a água. Tudo vem da geleira de Jakobshavn, a que mais produz icebergs na Groenlândia.
A Jakobshavn é conhecida como o Amazonas das geleiras, porque nenhuma outra da Groenlândia despeja tanto gelo no mar quanto ela. Foi dela que, no começo do século passado, se desprendeu um imenso iceberg que ganhou mar aberto e afundou o Titanic.
A face da geleira estava na região há apenas dez anos, mas já retrocedeu 15 quilômetros, ilha adentro. O gelo acumulado ao longo de centenas de milhares de anos derrete em alguns meses, levando com ele a história da atmosfera. As pequenas bolhas, aprisionadas quando a neve caiu, está o registro da concentração de dióxido de carbono em cada época do planeta. Nela, está a prova de que é esse gás, que provoca o efeito estufa, o responsável pelo aquecimento.
O branco que muda com a luz, a espessura, e a forma dessas esculturas que vão se transformando, até que gota a gota passem a ser parte do mar. É uma imagem poética, que pode mudar os destinos de centenas de milhões de pessoas no planeta.
Se continuar neste ritmo, só o gelo da Groenlândia vai ser responsável por um aumento de cinco centímetros no nível dos oceanos, a cada 100 anos, e isso, além do que já estava previsto.
O físico Jay Swally, da Nasa, estuda o gelo da Groenlândia há 30 anos. Ele mostra no mapa feito com sensores de altitude do satélite, como na costa o gelo já ficou de 10 a 20 metros mais fino em apenas dez anos. Mas é nas bordas que o maior desastre acontece: o gelo derrete mais, e as geleiras aceleraram.
O volume de gelo jogado no mar no ano passado foi de 200 quilômetros cúbicos. São 200 cubos de gelo com um quilômetro de altura, um de largura, um de profundidade.
“No ártico o calor é amplificado, particularmente no mar congelado. Isso foi previsto pelos modelos climáticos. E a razão é o efeito albedo”, explica o cientista.
O gelo reflete parte da radiação solar de volta para o espaço. Quando a neve derrete, a água do mar ou as pedras descobertas absorvem calor. Com o gelo derretendo no verão, então, 98% da radiação é absorvida pelo mar, em vez de voltar para o espaço. E isso aquece a água.
O que nos leva de volta à geleira Jacobson, que em dez anos perdeu todo o seu gelo flutuante. No rio de icebergs, o gelo era inteiro, compacto. Ele servia como uma barragem para conter a imensa pressão do gelo acumulado sobre a Terra.
Mas o cientista Mark Sereeze, do Nooa, o órgão do governo americano que estuda atmosfera e oceanos, explica que a água um pouquinho só mais quente foi se infiltrando por baixo do gelo, lubrificando a base da geleira, fazendo com que ela deslize mais rápido para o oceano.
Sem estabilidade, imensos pedaços se quebram e ganham o mar.
Os cientistas, que se surpreenderam com a rapidez das mudanças na Groenlândia, não sabem se o derretimento vai continuar acelerando. “É um caso no qual as mudanças estão acontecendo rápido demais para conseguirmos entendê-las”, admite Mark Sereeze.
Não que os cientistas não tentem. Seguimos o gelo quebrado até pousar em frente à face dessa geleira. Encontramos o cientista suíço Martin Lüthi, que está acampado para observar o desmoronamento da Jakobshavn.
A repórter Sônia Bridi pergunta como ela se comportou este ano. “Este ano foi excepcional. Ela sempre avançava na primavera até aqui e depois recuava. Ela se recompunha um pouco no inverno. Mas, este ano, no inverno, ela parou de avançar e agora tudo está se quebrando. Então, acho que vai piorar muito nos próximos anos”, diz o pesquisador.
A repórter pergunta como é testemunhar isso. “É assustador”, ele responde.
Encontramos a câmera que está dando ao mundo a dimensão da destruição das geleiras.
O fotógrafo James Balog pensou em uma câmera que dispara algumas vezes por dia, para medir o avanço de geleiras pelo mundo. De casa, ele vê o gelo diminuindo nas montanhas do Colorado, nos Estados Unidos, onde vive. Mas nada é tão impactante quanto a geleira de Jakobshavn. Ela tem a largura de seis vezes a ponte Hercílio Luz de Florianópolis.
Com uma força incrível, a geleira vai derrubando sua face, colapso atrás de colapso. Avança 45 metros por dia, em um movimento que não para de se repetir.
No espaço aberto pelo gelo da Jakobshavn em um ano, dá para botar 800 estádios do Maracanã.
“As fotos dão vida à tragédia. Os números das medições de satélite são importantes. Mas nós não vemos o mundo de 600 quilômetros de altura, vemos com nossos olhos, corações e mentes. E quando as fotos dão vida a isso, as pessoas podem entender”, explica James Balog.
Como a imagem acelerada nos mostra que este mundo só dá a impressão de ser parado, domo o sol da meia-noite revela uma névoa, o gelo evaporando e uma escuridão que só se insinua nos dias eternos do verão deixam ver os icebergs se encaminhando para seu fim. A simples transformação da água do estado sólido para o líquido, mudando profundamente este planeta.

EcoDebate, 19/10/2010

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Trabalho em alto mar

A pesca em alto mar é uma atividade que envolve grande esforço e risco,entendido tanto sentido da segurança da tripulação quanto do sucesso da capturá. É um trabalho que ,dependendo do tipo de embarção que pode durar semanas ou meses no mar, sem retornar ao porto.
Desde que o país foi informado sobre a quantidade de petroleo estocado no pré-sal ,discutiu-se muita coisa. debateus-se as tecnicas para retirar tanta riqueza de  arêas tão profunda, formas de financiar a sua poluição também. Está mais do na hora de o Brasil discutir como buscar meios para que não ocorra  poluição ambiental.

Quando a perfuração e feita no mar, na chamada plataforma continental ,utilizam-se plataformas de  aço ou navios sondas . Essas plataformas atingem150m ou mais de comprimento e sua altura pode ser regulada  por complexos sistemas eletricos  e hidraulicos ,podendo ser rebocados e colocadas  na posição adequada.        

segunda-feira, 20 de junho de 2011

pesquisas cientificas em alto mar

As pesquisas cientificas em alto mar vêm nos mostrando  novas descoberto  sobre a vida marinha e como temos de nos preocuparmos com a poluíção  do mar e a degradação dos corais e especies marinhas que dependem dela para se alimentarem,reproduzirem e ultilizarem para se  abrigarem  contra predadores .Com grande diversidades de especies Tanto animal quanto vegetal poderiamos utlizar de forma mais consciente para o beneficio de toda  a população.



As decissões politicas que o  governo tem tomado  frente a descoberta do pré-sal nos faz questinar se estão utilizando como tranpolim politico para uma reeleição  ou uma quetão de soberania sobre  fronteira  maritimica brasileira.Por temos maior arêa em extensão litorânea do mundo  como podemos assegurar nossa soberania  se não nos preocuparmos  com as superpotências que vizam fazer  parcerias comerciais para poderem comprar boa parte do petróleo a preço de "banana" e perde um dos recursos minerais que trouxe desenvolvimento economico  para o mundo .
 Com a descoberta de petróleo na bacia de Santos  a 300km do litoral do Rio de Janeiro  a Petrobras  esta buscando formais mais eficazes de retirar o petróleo dessa região  que se encontam a 7km abaixo da linha d'agua no mar da Bacia de Santos. Essa descoberta faz com gue o Brasil se uns dos maiores produtos de petróleo e não precisse importar petróleo e se torne um exportador na america do sul .

domingo, 19 de junho de 2011


Dois furacões no Pacífico
quinta-feira, 24 de junho de 2010
A temporada de furacões começou animada no Pacífico, na costa oeste do México e dos Estados Unidos. Eles foram batizados de Célia e Darby e eram monitorados nesta quinta-feira pelo NHC – National Hurricane Center – o centro de monitoramento de furacões dos Estados Unidos, localizado em Miami.

FURACOES Celia e Darby


Celia e Darby são dois grandes furacões que estão em atividade atualmente na porção leste do Oceano Pacífico. Os dois se formaram em menos de uma semana.

Furacão Darby
Darby se tornou um furacão ontem e hoje se fortaleceu muito. O NHC – Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos – , em Miami, Flórida, avalia que Darby é um furacão de categoria 3, na estacala Saffir-Simpson que vai até 5.

Furacão Igor passa pelo Canadá; tempestade Lisa surge no oceano

Furacão Igor passa pelo Canadá; tempestade Lisa surge no oceano
O furacão Igor passou rapidamente pela ponta sudeste da Terra Nova, no Canadá, na terça-feira, afetando operações energéticas em alto mar, enquanto no outro lado do Atlântico a 12a tempestade desta temporada, chamada Lisa, começava sua jornada.







Igor causou ondas, ventos e chuvas fortes na região canadense de Grand Banks, em cuja costa há plataformas marítimas de petróleo, que no entanto são projetadas para suportar condições climáticas extremas.
O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos disse que ele tem ventos regulares de 130 quilômetros por hora, deslocando-se muito rapidamente para nordeste, a 75 quilômetros por hora.
Igor chegou a ser um furacão mais forte, e no fim de semana causou estragos na ilha de Bermuda, possessão britânica no Atlântico.






Já a tempestade Lisa se desloca para norte, cerca de 850 quilômetros a oeste-noroeste de Cabo Verde, com ventos regulares de 75 quilômetros por hora. Ele não representa uma ameaça imediata a terras ou interesses energéticos.
(Reportagem de Pascal Fletcher)

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Tsunami

Um tsunami (em japonês: 津波, lit. "onda de porto") ou maremoto (do latim: mare, mar + motus, movimento) é uma série de ondas de água causada pelo deslocamento de um grande volume de um corpo de água, como um oceano ou um grande lago. Tsunamis são uma ocorrência frequente no Oceano Pacífico; aproximadamente 195 eventos desse tipo foram registrados. Devido aos imensos volumes de água e energia envolvidos, tsunamis podem devastar regiões costeiras.

Terremotos, erupções vulcânicas e outras explosões submarinas (detonações de artefatos nucleares no mar), deslizamentos de terra e outros movimentos de massa, impactos bólidos, e outros distúrbios acima ou abaixo da água têm o potencial para gerar um tsunami.

O historiador grego Tucídides foi o primeiro a relacionar tsunami a terremotos submarinos, mas a compreensão da natureza do tsunami permaneceu escassa até o século XX e ainda é objeto de pesquisa. Muitos textos antigos geológicos, geográficos e oceanográficos referem-se a tsunamis como "ondas sísmicas do mar".

Algumas condições meteorológicas, tais como depressões profundas que provocam ciclones tropicais, pode gerar uma tempestade, chamada meteotsunami, o que pode elevar as marés a vários metros acima do nível normal. O deslocamento vem da baixa pressão atmosférica no centro da depressão. Essas tempestades atingem a costa, o que pode assemelhar-se (embora não o são) a tsunamis, inundando vastas áreas de terra. Uma onda desse tipo inundou a Birmânia (Myanmar), em maio de 2008.

Maremoto

O maremoto é uma espécie de terremoto que ocorre na superfície da terra coberta pelas águas de mares e oceanos.

O maremoto pode ser provocado por um deslocamento de placas tectônicas ou outro tipo de abalo sísmico. A energia liberada neste abalo sísmico forma ondas gigantes (até 30 metros) e até tsunamis.

Os maremotos são extremamente perigosos para embarcações em função da alta agitação que ocorre nas águas dos mares ou oceanos afetados. Também podem provocar destruição em cidades litorâneas situadas próximas ao epicentro do abalo sísmico.